Lobisomem Arskan

Lobisomem Descrição

Nome: Arskan Drakov
Raça: Lobisomem (Garou)
Tribo: Presas de Prata
Augúrio: Ahroun (guerreiro)
Idade: 90 anos
Nascimento: 13 de outubro de 1935, nas florestas geladas da Transilvânia, Romênia

🌑 Origem: O Sangue da Lua e a Maldição da Linhagem

Arskan nasceu sob o uivo de uma lua cheia intensa, em meio a uma tempestade de trovões que cobria os céus da Transilvânia. Seu nascimento foi marcado por presságios sombrios — o gelo das montanhas derreteu em pleno outono e os animais silenciaram por três dias. Filho de uma mulher humana, Mirela, e de um espírito ancestral da lua, Arskan carrega a marca do lobo desde o ventre, forjado não apenas pela carne, mas pela fúria e pelo espírito.

Sua linhagem remonta a uma antiga casa dos Presas de Prata, mas há uma mancha: um antepassado rompeu o pacto sagrado ao tentar dominar um artefato vampírico proibido, o Olho de Noite, selado nas catacumbas de uma cidade corrompida pelo sangue dos antigos. Por esse ato, os Drakov foram caçados por todas as criaturas — vampiros, monstros do véu, e até seus próprios irmãos Garou.

Durante décadas, Arskan viveu nas sombras das florestas e vilarejos escondidos, lutando para controlar a fera dentro de si e resistir à corrupção da maldição ancestral. Sob a tutela de um ancião cego conhecido apenas como Vukar, aprendeu as artes da guerra espiritual, da caça e da resistência — e com isso, sobreviveu, enquanto todos os outros de sua linhagem tombaram.

🌒 Presente: Caçado entre Sombras

Aos 90 anos, Arskan conserva uma aparência de alguém na casa dos 40, graças à vitalidade sobrenatural dos Garou. No entanto, seus olhos — frios como gelo — carregam o peso de incontáveis mortes e perdas. Ele não é um herói. É um sobrevivente. Um justiceiro errante. Um caçador de pesadelos.

Ele vagueia entre as fronteiras do mundo físico e do espiritual, andando por cidades decadentes do leste europeu, florestas corrompidas e vielas onde o sangue escorre livremente. Sua missão atual é pessoal: eliminar o clã dos Sanguinários de Cain, um culto de vampiros que reivindica o controle do Relicário Sombrio onde seu ancestral caiu. Eles buscam restaurar o poder perdido do Olho de Noite — e com isso, reabrir o véu entre mundos, mergulhando tudo em um caos irreversível.

Arskan já enfrentou Nosferatus deformados, ghouls de mil faces, caçadores de caçadores, horrores invocados do abismo e lobisomens corrompidos pela Wyrm. Poucos sobreviveram para contar histórias sobre ele — e os que contaram, sussurraram seu nome com temor.

🌓 Futuro: O Caminho da Redenção ou da Ruína

Guiado por visões do Vórtice Lunar — uma árvore morta envolta em chamas prateadas, sempre presente em seus sonhos — Arskan acredita que há uma chance de redenção para sua linhagem. Para isso, ele busca o Coração de Fenris, um artefato lendário perdido em uma caverna viva nas Montanhas dos Espíritos, que dizem conter a essência do próprio espírito da guerra lupina.

Mas para chegar lá, precisará formar alianças perigosas: talvez com um antigo clã vampírico dissidente, com um caçador amaldiçoado, ou com um espírito corrompido que conhece o caminho, mas exige um preço terrível.

Arskan está em constante conflito entre a natureza da Fera e o desejo de honrar o que restou de sua tribo. Entre a fúria que o consome e a esperança que insiste em sobreviver, ele caminha por uma linha tênue — e sabe que, em breve, terá que escolher entre salvar o mundo espiritual… ou se perder completamente nele.

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