Vampire Shofhya Yarithisa

Vampire Description

"O Véu Carmesim de Yarithisa"
Nas noites em que o luar sangrava sobre os vales de Saphirean, dizia-se que Shofhya Yarithisa cavalgava sozinha — a armadura talhada em prata viva reluzindo como promessas de vingança antiga. Nascida do clã dos Argonath, cujo sangue misturava magia nobre e aço ancestral, Shofhya não era meramente uma guerreira; era uma lenda que ainda caminhava.

No entanto, sob o elmo gravado com runas da Casa Yarithisa, havia olhos que já haviam chorado amor proibido.

Ele se chamava Calen, um harpista da corte de Mithravis. Um homem de palavras doces e promessas infiéis, que havia tocado mais fundo em seu coração do que qualquer lâmina inimiga. Quando o traiu, vendendo os segredos de sua Ordem aos necromantes do Sul, Shofhya não chorou. Jurou.

Agora, anos depois, ela caçava ecos. E naquela noite, entre as ruínas de Valthariel, encontrou não só seu antigo amante, mas o general de um exército sombrio.

— Ainda carrega meu medalhão? — ele sussurrou, ao vê-la surgir entre os ventos e espadas.

— Não. Guardei apenas o gosto amargo da mentira — respondeu, antes de desembainhar sua espada, Noctévia, feita com fragmentos de estrelas caídas.

O duelo foi mais dança do que combate. Cada movimento dela era poesia em fúria, cada estocada, um verso de dor sublimada. Quando ele caiu, ela se aproximou, ajoelhou-se e sussurrou ao seu ouvido:

— Ainda te amo… mas minha honra ama mais a mim.

Shofhya partiu ao amanhecer, deixando atrás apenas o perfume de violetas negras e a promessa de que jamais se renderia — nem ao amor, nem à guerra.

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