Vampire Ária
Vip damned
Became a vampire at
Aug. 21, 2025, 11:32 p.m.
Published by Lamentus Lab
![Vampire [DHW] Ária](https://lamentosa.nyc3.digitaloceanspaces.com/lamentosa/media/selam/p/aria_11214/RCnao.png.260x260_q85_crop.png)
-
Experience
2798 / 2880 -
Life
3050 / 3050 -
Strength
Increases the damage of your attack132 -
Defense
Decreases the damage of your enemy95 -
Agility
Increases the chance to hit your enemy87 -
Inteligence
Increases the chance to dodge an enemy attack83 -
Stamina
Allow you to attack during more rounds87
Vampire Description
A Vampira Eterna
Capítulo I — Antes da Noite
Eu era uma dama, sim,
filha de um nome que pesava mais que meu próprio corpo.
O destino que me ofereceram
foi o de todas as mulheres do meu tempo:
ser jóia de vitrine,
ser ventre para herdeiros,
ser sombra obediente ao lado de um marido qualquer.
Mas eu jamais tolerei grilhões,
mesmo quando eram feitos de ouro.
Aprendi cedo que a beleza era lâmina afiada,
e o olhar, um veneno lento
capaz de dobrar homens em joelhos.
Meu pai queria dar-me em casamento,
eu queria o castelo.
Ele me via como esposa,
eu me via como rainha.
E se o mundo dizia “impossível”,
eu respondia com sorrisos perigosos.
Foi então que voltei meus olhos à guarda:
homens de ferro, mas de coração mole.
Entre todos, escolhi o mais nobre cavaleiro,
aquele que acreditava em honra
e que não sabia dizer não
a uma mulher que segurava uma rosa.
Prometeu-me sua vida.
Prometeu-me seu amor eterno.
E eu, com a paciência de uma serpente,
já sabia que amor e vida
são sempre palavras frágeis
nas mãos de alguém como eu.
---
Capítulo II — O Trono de Sangue
Ele era o mais leal dos guardas,
o escudo de meu pai,
o cão fiel do castelo.
E foi justamente dessa lealdade
que fiz meu veneno.
Enquanto ele guardava as portas,
eu abria brechas na linhagem.
Cada criança que nascia —
desaparecia na febre.
Cada esposa —
enfraquecida, infértil, descartada.
Aos poucos, sobrava apenas eu.
Mas mesmo assim,
os homens ainda sussurravam:
“não é digna”.
Cansada de esperar pela dignidade
que nunca viria,
manchei minhas próprias mãos
com o sangue que também era o meu.
Sorri.
Chorei.
E no abraço de meu cavaleiro,
soube que a dor podia ser bálsamo
e o crime, libertação.
Com uma espada, forjei meu destino.
Não mais herdeira:
dona.
Não mais sombra:
soberana.
Sentei-me na cadeira de meu pai
como quem nasce para o trono.
E diante de mim,
os que não se curvaram
jaziam no chão,
em companhia de vermes,
moscas,
abutres
e corvos.
Os outros tremiam diante da visão.
Eu?
Eu estremeci de prazer.
Descobri que a morte,
quando é escolhida,
pode ser excitante.
E a vida,
quando é arrancada,
pode ser deliciosa.
---
Capítulo III — A Fome
O cavaleiro…
aquele que jamais levantou o elmo diante de mim,
que me servia com devoção cega,
começou a pesar no meu olhar.
Quem trai um senhor
pode trair outro.
E confiança, aprendi cedo,
é apenas um véu fino
pronto para rasgar-se.
Passei a observar todos ao meu redor
com olhos de louca,
ou talvez de deusa.
Não via aliados,
apenas peças,
marionetes,
possíveis inimigos.
Não temia a morte.
Ela me parecia pequena,
quase banal.
O que eu temia
era perder o poder.
Ser reduzida a lembrança,
a uma dama sem trono,
a nada.
E o nada me aterrorizava mais que qualquer espada.
Foi então que percebi:
o castelo era pouco.
O trono, pouco.
O sangue humano, pouco.
Minha fome não se saciava,
crescia a cada suspiro,
a cada olhar de submissão,
a cada joelho dobrado diante de mim.
Eu era insaciável.
E apenas a noite,
com sua promessa infinita,
parecia ouvir meus gritos silenciosos.
---
Capítulo IV — A Dama de Preto
Veio então uma noite que não esqueço.
No pátio enluarado, entre pedras frias e rosas murchas,
ela surgiu.
Diziam ser bruxa,
herege de Deus,
amaldiçoada por padres e reis.
Mas eu, que nunca temi maldição,
vi nela apenas um reflexo de mim mesma.
Não era velha e decrépita,
como os homens gostam de pintar suas inimigas.
Era bela,
senhora de classe,
com olhos da cor do sangue recém-derramado
e um sorriso tão marcante
que atravessava como lâmina.
A cada passo,
senti o ar se corromper em prazer.
O poder escorria dela como perfume,
um veneno doce
que não escondia sua natureza.
Eu sabia.
Naquela dama de preto,
a corrupção era música,
a morte, ornamento,
a dor, um convite sedutor.
E enquanto o mundo a chamava de abominação,
eu a chamava de promessa.
Promessa de que ainda havia mais para mim.
Mais poder.
Mais eternidade.
Mais escuridão.
---
Capítulo V — O Nascimento da Noite
Foi em um acordo doce
que minha eternidade nasceu.
Transformada aos vinte e cinco anos,
cravei para sempre o rosto da juventude,
mas não a alma —
esta tornou-se um abismo de conquistas,
um poço insaciável.
Minha sede não era apenas de sangue,
mas de domínio,
de tronos,
de corações curvados.
Ainda assim,
o sangue era minha música,
e eu dançava ao seu compasso.
Minha primeira vítima
foi também meu mais fiel.
O cavaleiro que me jurara vida e amor eterno
descobriu, enfim, o peso da promessa.
A cada gole,
sua força se desfazia em mim,
até que restou apenas a maldição em seus lábios.
Sorri.
E como consolo,
dei-lhe um último beijo,
um beijo de adeus,
um beijo que não salvava —
apenas encerrava.
E quando ergui os olhos,
meu último gesto de ternura
foi ao meu meio-irmão,
o único laço de sangue que restava.
Um beijo, sim.
Mas não de afeto.
De sentença.
Naquele instante,
rompi o fio que me ligava aos mortais.
Não era mais filha,
nem irmã,
nem amante.
Era noite.
E a noite era minha.
If you want to create such a character in this browser RPG, read this article about how Lamentosa works.
Vampire statistics
- Honor victories 0 -
- Total Battles 1746 -
-
Battles Won
1581
º
ranking -
Battles Lost
165
º
ranking -
Battles Draw
0
º
ranking -
Damage Made
705102
º
ranking -
Damage Received
315404
º
ranking -
Gold Won
7578190
º
ranking -
Gold Lost
992600
º
ranking -
Tormentus Points
0
º
ranking